Após 1 (um) ano de gestão do condomínio foi possível perceber que todos os problemas tem a mesma origem, a gestão compartilhada sem fundo financeiro comum.
Como é de conhecimento, o planejamento financeiro de cada bloco é feito pelo síndico eleito, portanto, são feitos 3(três) planejamentos sempre levando em conta apenas a realidade do bloco, este fato leva a um enorme desequilibrio, pois, simplesmente não existe orçamento definido para que seja aplicado a área comum, que por sinal é a mais dispendiosa.
O resultado se apresenta no aumento de risco devido a falta de manutenção preventiva, seja ele risco humano (gás, reboco solto, gradil podre...) ou fiscal (possibilidade de aplicação de autuação devido a não recolhimento de impostos), valor que obviamente seria repassado aos moradores.
A única solução passa por, de alguma forma, unificar parte do orçamento dos 3 (três) blocos para que este seja dedicado às áreas comuns, neste sentido, foram apresentados ao longo do ano as seguintes sugestões para os demais síndicos:
1) Gestão compartilhada de forma amigável entre os tres blocos:
Não foi possível pois o Síndico do Bloco C não concorda em ratear despesas que não estejam próximas da área do seu bloco.
2) Eleição de síndico único com 2(dois) subsíndicos, um de cada bloco:
Não foi vista com bons olhos pois, aparentemente, existe o temor que o síndico eleito beneficie somente seu bloco.
3) Redação de nova convenção e regimento interno formalizando a gestão em separado por bloco, com a derminação de um valor para fundo comum.
Esta proposta foi apresentada à síndica do Bloco B e esta em análise, acredito que seja a mais viável para a atual realidade, e poderá ser aprovada com a anuência de 2/3 dos moradores.
Se aprovada espera-se sanar os problemas de caixa que o condomínio vivencia, além de tornar a gestão compartilhada e resolver conflitos mais agilmente, como exemplo do estacionamento descoberto.
